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Óleo de Côco: A cilada dos óleos isolados

  • Tati Espíndola
  • 6 de jul. de 2015
  • 2 min de leitura

Hoje em dia encontra-se óleo de côco em qualquer lugar, desde loja de produtos naturais até em farmácias.

Seus benefícios milagrosos estão na ponta da língua de quem busca uma alimentação mais saudável, e é muito comum nas dietas lowcarb.

Entre esses benefícios estão: redução do colesterol, propriedades antibióticas, perda de peso, aumento da imunidade, auxílio na absorção de nutrientes, além de deixar a pele e os cabelos macios e sedosos.

A recomendação de uso pelo fabricante é de 2 a 4 colheres de sopa por dia do óleo puro, tipo pra tomar de colher mesmo, ou se preferir, encontra-se também em cápsulas.

Já vi algumas pessoas que tomam café preto com óleo de côco ou manteiga.

Mas será mesmo que consumir óleo de côco faz tão bem assim?

O fato é que óleo é óleo, seja ele de côco, linhaça ou de oliva, mesmo que extra virgem e extraído a frio.

Esses óleos são isolados, quer dizer, não são integrais, não contém nenhum tipo de fibra ou vantagem nutricional, ou seja, são calorias vazias, e bota caloria nisso, 120 calorias em uma colher de sopa.

Para que uma gordura traga os benefícios descritos pelos fabricantes, não é necessário que se faça um óleo isolado, todos esses benefícios e muito mais estão nas sementes e nas castanhas em sua forma integral.

Para pessoas acima do peso, acrescentar óleo de côco ou azeite em saladas por exemplo, além de não ajudar em nada nutricionalmente, aumenta e muito a quantidade de calorias, o que pra mim é uma desvantagem.

Os azeites possuem gorduras monoinsaturadas, por isso são menos prejudiciais do que óleos cheios de gorduras saturadas e trans como o de soja e canola, mas ser menos prejudicial, não transforma um alimento em saudável.

Além do que nosso organismo não é preparado para receber esse tipo de produto, nessa quantidade, todos os dias, por meses. Essa atitude apenas sobrecarrega o sistema hepático, podendo causar problemas sérios de saúde.

Mas a maioria das receitas levam algum tipo de gordura, seja óleo ou manteiga, e agora?

Uma boa substituição são as manteigas feitas de castanhas ou até mesmo a de côco, elas são produzidas a partir da castanha ou fruto inteiro que é processado até virar uma pasta, garantindo que possuam as fibras e nutrientes.

E quando não for possível fazer essa substituição? Nesse caso, use o que for menos prejudicial, pois se você tem uma boa alimentação, uma escapadinha não vai te fazer mal.

Mesmo porque o intuito deste texto não é dizer o que pode ou não fazer, mas sim, o de trazer informação e consciência sobre algns alimentos que nos dizem ser ‘saudáveis’.

Entretanto se internamente os óleos isolados não fazem bem, externamente, ou seja, para nossa pele e cabelos eles são bem mais compatíveis, principalmente se comparados aos óleos derivados do petróleo, que são um veneno para nossa pele.

Enfim, fica a dica para SEMPRE investigarmos os reais benefícios dos alimentos, principalmente os que estão em evidência, pois na maioria das vezes, quem lucra com eles são os fabricantes, não a nossa saúde.

Beijo, Beijo...

 
 
 

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