Leite: A verdade que não querem que você saiba!
- Tati Espíndola
- 22 de jul. de 2015
- 5 min de leitura

Foto: Heng Sinith / AP Photo
O ser humano é a única espécie que toma leite de outra espécie, e também a que toma leite depois de adulto.
É possível que seja porque as outras espécies não conseguem fazê-lo, mas se olharmos pela lógica da mãe natureza, até que faz sentido parar de tomar leite depois de desmamar.
Mas porque será que temos esse hábito? Sim, é um hábito e não uma necessidade.
O mito do cálcio
Uma das maiores preocupações hoje é com o cálcio, o medo da osteoporose e fratura assombram homens e mulheres que ingressam na 3º idade.
Para comprar suplementos de cálcio, bem como os suplementos esportivos, não é necessário ter prescrição médica.

A ANVISA faz questão de deixar por conta do bom senso do consumidor a necessidade de suplementar ou não, veja mais aqui.
A relação entre tomar leite e ter ossos fortes é completamente equivocada, já que estudos científicos demonstram, que em países onde o consumo de leite é menor, existem menos casos de osteoporose e fraturas, como é o caso dos países asiáticos, bem como em países com maior consumo de leite, como é o caso dos Estados Unidos, os casos de osteoporose e fraturas é alto e segue aumentando.
Outro estudo demonstra inclusive, que o alto consumo de leite prejudica a saúde dos ossos, causando osteoporose e fraturas.
Uma análise de 58 estudos científicos realizada em 2005, mostrou que não há relação entre consumo de leite, níveis de cálcio e saúde óssea.
Outro fator muito importante é a biodisponibilidade desse cálcio para o organismo, ou seja, a absorção do cálcio pelo nosso corpo, que no caso do leite de vaca é de apenas 33%, o restante do cálcio que não é absorvido vai parar nas artérias, ocasionando infarto.
O curioso, é que o leite da vaca só é rico em cálcio porque sua dieta é baseada em folhas verdes.
A couve e o brócolis por exemplo, geram uma biodisponibilidade de cálcio para o nosso organismo em média de 58%, muito maior do que o leite de vaca.
Ao meu ver, faz muito mais sentido caprichar no suco verde e nas saladas para prevenir a osteoporose, do que fazer uso do leite e seus derivados.
Pasteurização
A pasteurização padrão ocorre a 72ºC por 15 segundos e depois passa por um resfriamento instantâneo, isso mata todas as bactérias naturais contidas no leite, porém ao chegar a temperatura ambiente, automaticamente o processo de oxidação começa, fazendo outros bilhões de bactérias se proliferarem.

Isso acontece no dia a dia da nossa cozinha, depois de cozinhamos nossos alimentos, por isso a recomendação é de guardar a comida ainda quente na geladeira, para atrasar esse processo de proliferação de bactérias.
O leite longa vida é ainda pior, pois passa por um processo de ultra pasteurização que transforma o leite em uma bebida estéril, isso faz com que o leite dure meses fora da geladeira e vários dias dentro da geladeira depois de aberto.
A consequência disso, é que nosso corpo não reconhece aquilo como alimento e tenta se livrar desse produto a todo custo, fazendo muito mal para a nossa saúde.
Você há de concordar comigo, de que esse produto vendido nos supermercados não tem nada haver com o leite vaca de verdade.
Hormônios – Posilac – IGF-1
Como se não bastasse todos esses malefícios que o leite traz, existe ainda um ponto, que eu acredito ser o principal para a decisão de cortar o consumo deste produto.
Com o objetivo de aumentar a produção de leite, a indústria química Monsanto desenvolveu uma injeção chamada Posilac.
Trata-se de um hormônio de crescimento bovino, que quando injetado nas vacas, faz com que elas produzam 40% mais leite.
Não suficiente, os produtores de leite mantém as vacas prenhes, ou seja, mal as pobres vaquinhas dão a luz aos seus bezerros, por intermédio da inseminação artificial, as bichinhas estão “grávidas” de novo, tudo isso para produzirem mais leite.
A vida média de uma vaca leiteira é de 20 anos, porém, uma vaca da indústria leiteira vive apenas 6 anos e produz o equivalente a 250% a mais de leite.
Desde o seu nascimento até o seu abate, a única função desse pobre animal foi gerar leite para uma indústria sem valor ético nenhum, tanto com os direitos dos animais como para os direitos humanos, uma vez que esse leite só faz mal para a sua saúde.
A vaca submetida a este processo insano desenvolve vários tipos de doenças, a mais famosa é a mastite, uma inflamação na mama da vaca com consequências infecciosas.
O tratamento é feito com antibióticos, e acreditem se quiserem, a vaca continua dando leite nesse período, ou seja, além do sangue infeccionado e do pus, os antibióticos entram junto no pacote.

Mas o terrorismo não acaba por aí...
O leite humano e bovino possuem um hormônio que se chama IGF-1, este é um poderoso hormônio de crescimento, que faz os filhotes de cada espécie ganharem peso e tamanho de forma acelerada.
As concentrações desse hormônio nas vacas é extremamente alto, já que além de estarem em época de amamentação, já carregam outro filhote na barriga.
Estudos científicos demonstram a relação do hormônio IGF-1 com casos de câncer de mama, de próstata e de cólon e suspeita-se que ele promova, ou seja, ajude na proliferação de outros tipos de câncer.
Além do Posilac e IGF-1, o leite da vaca possui mais 58 tipos diferentes de hormônios, todos bovinos, nenhum hormônio humano.
Resumindo, o leite da vaca contém, antibióticos, pus, bactérias, hormônios, herbicidas e pesticidas provenientes de sua alimentação.
E a indústria jura que o leite de vaca é super saudável e essencial para a vida humana.
Doenças relacionadas ao consumo de leite
Além do câncer de mama, próstata e cólon, estão relacionadas ao consumo de leite, infarto, osteoporose e fraturas, enxaqueca, alergias, doenças respiratórias e doenças neurodegenerativas como esclerose múltipla e piora nos casos de autismo.
Inclusive, estima-se que metade da população mundial já sofra de algum tipo de intolerância ou alergia ao leite.
Talvez você seja intolerante e nem se dê conta disso, já que muitas vezes os sintomas são confundidos com outros problemas de saúde.
Infelizmente, beber leite é um hábito que nos ensinam desde muito cedo, e eu sei que mesmo sabendo de tudo isso ainda é muito difícil cortar o leite de vaca e derivados da alimentação.
Mas você pode por exemplo, trocar o leite longa vida pelo leite orgânico, e eu garanto que assim como eu, você vai se surpreender com a diferença da textura e do sabor.
Queijos mais gordinhos e iogurtes são melhores para o consumo do que o leite propriamente dito.
Outra dica, que vai parecer muito óbvia mas não tão simples, é que existe uma variedade enorme de alimentos, ou seja, nós não precisamos tomar leite e derivados todos os dias.
A variação do cardápio, além de essencial para que nosso corpo receba todo tipo de nutrientes, tira a monotonia das refeições, principalmente para os pequenos.
Reflita sobre assunto e me dê sua opinião, vamos juntos mudar nossos hábitos!
Beijo, Beijo.....
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